Choro na escuridão...
Com os dentes
Arranco o negro e o branco
Do coração!
Cravo as unhas na alma
Rasgo até sangrar!
Sair o sangue impuro
Dos poros da alma
Todo o léxico de mentiras!
Nada mais que uma sopa de letras
Cheia de pús e de gente odienta!
Que nos enganam e cobrem de razão!
Por isso choro na escuridão...
Onde há luz
Uma doce dor de viver...
Sob o olhar de máquinas hediondas
E vegetais conformistas...
Por isso choro na escuridão...
Estripar o estripador!
Este desejo coberto de sangue
Que bebo esperando o amor!
Por isso choro na escuridão...
Onde não há asas para voar
Nem âncora para afundar
Tiro a cabeça, é um troféu!
Que vaidade ! que desprezo !
Pelo que sou, pelo que desejo...
Nada!
Um grão de pó
Se não for pedir demais !
São tantos e sós...
Que não poderiam ser mais
Por isso choro na escuridão...
Que mais...........
Na vida de um Eduardo.
Palavras guardadas
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